segunda-feira, 26 de abril de 2010

Seriadinho Medieval



Ando viciada em uma série.
Uma amiga muito querida que viajou recentemente para a alemanha (cofcof) comentou sobre essa série que dava lá e que parecia interessante. O nome do novo vício é "The Legend of The Seeker" e tem toda aquela coisa de época medieval: batalhas, espadas, reinos, etc.
Fui ver com ela o primeiro episódio que, após muito esforço e procura, ela finalmente havia conseguido baixar e achei a série o máximo! Sério, muito muito MUITO legal!

O começo é meio clichezin,
"Richard Cypher, um moço no auge da sua beleza e juventude, vive uma vida pacata em um vilarejo no meio da floresta até que um dia acaba salvando uma desconhecida que, quem diria, é estupidamente bonita e o encanta logo de cara, de um bando de soldados. A partir desse encontro inúmeras revelações serão feitas para ele, inclusive que é o escolhido para realizar uma profecia de mais de mil anos. Junto com Kahlan(a tal desconhecida) e Zedd(um mago mui bizarro), Richard parte em uma jornada nas misteriosas terras de Midlands para derrotar a tirania de um poderoso e impiedoso lorde, o Darken Rahl."
O protagonista é interpretado pelo Craig Horner, um delici...*caham*, óootimo ator australiano. Se a história não agradar vale a pena assistir por ele. (É o que eu faço com Vampire Diaries, a história é uma porcaria mas o irmão do mocinho faz valer todo aquele melodrama)
Os efeitos especiais são bem ruinzinhos e o diretor fez questão de retratar toda cena de ação em camera lenta, porém divertem bastante. Toda vez que eu termino um episódio fico com vontade de pegar uma espada e sair por ai viajando, descobrindo terras desconhecidas e lutando contra monstros- tudo em camera lenta!
A série é baseada num livro até que bem conhecido chamado "A Espada da Verdade"(Terry Goodkind). Pelas críticas, parece ser muito bom também. Vou dar uma investigada e ver se encontro em alguma livraria.
Queria discorrer mais e melhor sobre a série, mas um fator irmã do mal aqui ao meu lado me impede...

Para os interessados, aqui tem um site bom para baixar as duas temporadas -> http://www.degratisdownload.net/2010/03/download-legend-of-seeker-1-temporada.html

Para finalizar, uma fotinho do Craig Horner como Richard

Hmm... Essa foto não é muito boa, mas achei que colocar uma dele desnudo cortando lenha ficaria meio intimidande. Enfim.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sobre tortas frias mutantes

Ironicamente, ou até nem isso, tive que participar de outra festinha infantil esse fim de semana. Dessa vez, o horror bateu a porta de minha casa, e eu fui obrigada a aturar um domingo inteirinho de gritos, balões sendo estourados e choros. Tudo isso na minha casa. Repito: na minha casa.
O que acontece é que minha mãe e irmã serão madrinhas da próxima filhinha do meu Primo e por isso resolveram fazer um chá de fraldas lá em casa mesmo, como presentinho.
Eu já falei que não suporto crianças? Acho que sim.
E, como sempre, fui escalada para ajudar nos preparativos. Enxer trocentos balões rosa(que futuramente seriam estourados pelas crias do satã), arrumar forminhas de doce, enfileirar pratinhos, e por ai vai.
Porém, como minha tia deve ter notado a minha cara de desgosto profundo quase teve pena de minha pessoa e por isso me colocaram para fazer as tortas frias.
Não sei se já comentei sobre o desastre que sou na cozinha, mas enfim, digamos que existe uma regra muito clara lá em casa sobre eu me aproximar do fogão e panelas.
Não é que eu não goste de cozinhar e por isso faça tudo de má vontade, muito pelo contrário!
Sou apaixonada por cozinhar. Tentar cozinhar, quero dizer. O problema é que herdei uma certa tendência a catástrofes culinárias.
De minhas mãos já sairam muitos bolos mutantes, panelas carbonizadas e ovos cozidos explodidos. Sim, certa vez coloquei vários ovinhos de codorna numa panela com água, com a intenção de deixá-los cozidos e fui ver Cavaleiros do Zodíaco no Cartoon. Os esqueci lá e só lembrei quando ouvi o barulho de coisas explodindo. Entrei na cozinha e tinha ovo por toda parte. A água tinha acabado fazia muito tempo e eles começaram a explodir, sério, que absurdo...
Voltando ao tópico, minha tia me deu os ingredientes para montar as benditas tortas e as instruções. Me esforcei ao máximo pra tentar deixá-las bonitinhas e com uma aparência comestível, mas não obtive muito sucesso.
No fim, haviam torres cor-de-rosa tortas e medonhas, com tons de verde e laranja. (uns dos ingredientes eram beterrabas e cenouras. Só não entendi daonde veio o verde...)
Colocaram as tortas tortas (haha) na mesa e rezeram silenciosamente para que não houvesse nada radioativo nelas.
Bom, ninguém comeu. Mas isso não é nenhuma surpresa.
Aliás, acho até que vou guardá-las congeladas e me inscrever para a próxima Bienal, "Tortas frias - por Julia". Arte contemporânea, sacam?
Pior, só aqueles biscoitos de chocolate que ficaram cinzas, crus e com gosto de canela.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobre o saudável que é detestar algumas coisas

Existem poucas coisas das quais realmente não gosto. Talvez seja até por isso que me incomodam tanto. Detesto acordar cedo. Por mim as manhãs seriam feitas para dormir. Acordar meio-dia pra almoçar? Nem, Almoço só depois das três da tarde. Acordar cedo pra correr? É, vai nessa. Pra adiantar as coisas? Desnecessário. Porque é saudável? Guarde a saúde pra você, meu bem. Também detesto que me apressem. "Vamos, vamos, bora, bora! Ainda não ficou pronta?! Vai rápido, tá demorando demais!" ARGH. Tentar me apressar de manhã então, é chamar o Apocalipse. Detesto que falem comigo quando estou lendo. Não é perceptível? Uma pessoa, sentada, com um livro ABERTO, concentrada... Supõe-se que ela esteja entretida, não? Então não tem motivo para conversar sobre a queda da bolsa de valores com ela, certo? Detesto encontrar pessoas meio-conhecidas-mas-quase-nem-tanto na rua. Nunca sei o que fazer. Detesto julgamentos. E acima de qualquer outra coisa, detesto, mas DETESTO MESMO, aquelas pessoas que fazem questão de sentar no corredor do ônibus, sendo que tem espaço na janela, e que quando você pede "Licença?", VIRAM AS PERNAS PARA O LADO!! AAAHH, carambolas, é tão complicado se levantar por um instante e deixar um pobre infeliz passar?! Não, elas precisam que o tal infeliz esfregue as nádegas na cara delas, pise no pé da unha encravada e caia por cima! E ainda depois xingam por ter feito isso!! Que ódiooooooo!! Ò_________Ó


*caham*
Voltando a questão principal, não tem problema detestar algumas coisas as vezes e reclamar delas, certo? Ninguém tem obrigação de gostar de nada, muito menos de aguentar de bico calado. É até mesmo saudável manifestar o desgosto por algo que não agrada. Por exemplo, você pode mandar o seu vizinho pastar quando ele está ensaiando dança flamenca as quatro da manhã. Agora, convenhamos, se lamentar de tudo também não eras digno. Digo, você até pode se lamentar da lasquinha de esmalte que saiu da sua unha, tudo bem, mas ninguém terá a obrigação de ouvir. Aliás, 'obrigação' é algo interessante porque não existe de fato... Enfim. Todas as pessoas têm seu momento TPM, e não vejo problema algum em invocar os cavaleiros do apocalipse eventualmente, até ajuda a descarregar aquelas pedrinhas que ficam no coração. Faz bem e ajuda a aguentar coisinhas ínfimas que podem cutucar a sola do pé da gente. E é até bem melhor se emputecer com algo do que ficar chorando pelos cantos. Portanto, se emputeça com o mundo de vez em quando para poder inspirar mais tarde.



E no fundo, acho que nem detesto tanto assim aquelas coisas, só me divirto detestando elas volta e meia.

sábado, 3 de abril de 2010

Sobre criancinhas e a vontade de matá-las

Eu simplesmente esqueço das coisas que prometo para eu mesma, é sério.
Havia prometido que "não deixaria de escrever no blog por muito tempo independente da falta de criatividade blablabla" mas enfim, tive uma epifania esses dias e cá estou, sábado a noite, em ERECHIM, no computador. (e olha que nem estou jogando, hein!)
Vim para cá, arrastada, com a promessa de que uma festa infantil não poderia ser tão ruim e com a certeza de que voltaria rolando para Porto.
Como todos sabem promessas otimistas baseadas nas possibilidades de festas infantis serem boas são realmente dificeis de serem verdade.
Acordei as 8h30 da manhã de um sábado de feriadão, para ir pro meio do mato encher balões cor-de-rosa, arrumar pratinhos cor-de-rosa, recortar desenhos cor-de-rosa e preparar uma mesa cor-de-rosa... Resumindo, foi uma overdose de rosa.
E meus amados pais, obrigada, me deixaram sozinha esperando os convidados que só para lembrar NÃO foram convidados por mim. Convidados babantes, gritantes e irritantes. Criancinhas.
Eu detesto criancinhas. Mesmo. Elas são um misto de tudo que mais me irrita. O pior de tudo é que não têm sensibilidade suficiente para perceberem o quanto não são queridas num ambiente.
Peguei meu livrinho do momento e me excluí embaixo de uma árvore, rosnando para qualquer ser vivo que se aproximasse de mim.
A parte engraçada (talvez nem tanto) da coisa é que o livro que estou lendo fala exatamente sobre a trajetória dificil que uma mãe tem em criar seu filho, um menininho que futuramente acabaria levando um rifle para o colégio e mataria, sem piedade nenhuma, 11 pessoas.
O nome do livro é "Precisamos Falar Sobre o Kevin". É baseado numa história real, com a mãe de um assassino juvenil contando toda a história de vida de seu filho problemático.
O tipo de leitura é meio denso e exige bastante concentração, mas é Ó-TI-MO para ser lido em festas infantis!
Meu estresse e minha já quase inexistente vontade de ter filhos diminuiu a medida que fui lendo. Recomendo.
Mas até que valeu a pena vir para cá. Minha vovózinha cozinha divinamente e me entupi de pudim de leite.
Amanhã voltaremos para Porto e a rotina *suspiro* voltará também. Entretanto, não precisarei mais ouvir esse sotaque carregado de 'E's. Ufa.
Ah, me inspirei como não inspirava a tempos, esses dias...
É só. Boa páscoa para todos!